A comunicação, nas suas mais variadas formas, sempre me fascinou.

Adoro ouvir uma boa conversa por parte de alguém com conhecimento sobre o que fala. Gosto de ouvir conversar.

Mas também gosto de conversar, no entanto, lembro-me, em adolescente, a negativa influência que a timidez tinha na minha comunicação.
Sempre quis ser interveniente nos meios em que me movia e (tantas vezes) não o conseguia. A comunicação era prejudicada por isso. Um simples exemplo de como a comunicação e a mensagem podem ser facilmente afetadas e alteradas por uma grande variedade de elementos, circunstâncias e interesses.

Especiais como somos, contamos histórias, peripécias, opiniões mais ou menos fundamentadas, conseguimos ter uma opinião e dizer o oposto se for o mais favorável no momento. Conseguimos moldar a informação com contrainformação e há muitos que até conseguem falar horas a fio sobre assuntos que não dominam, fazendo parecer que, na realidade, sabem muito da coisa falada.

A comunicação é um pote de surpresas e por isso vou divagar por aqui, por este tema, vou tentar comunicar, desta vez, sem timidez.

Primeira exposição da série communicatio.onis: “ [des]conversar “